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Comunicação

Tecnologia para o conhecimento e para a vida

Estudante, Extensão 7 de dezembro de 2015. Visualizações: 2002. Última modificação: 08/12/2015 13:36:01
Professoras Fúlvia Spohs e Nize Pellanda, do Rio Grande do Sul, abrem Jornada Oficinando em rede na Ufersa

Professoras Fúlvia Spohs e Nize Pellanda, do Rio Grande do Sul, abrem Jornada Oficinando em rede na Ufersa

A tecnologia como importante ferramenta para educação e a saúde. Com este enfoque, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido abriu nesta segunda-feira, 07, a IV Jornada de Estudos do Programa Oficinando em Rede. A abertura aconteceu no Auditório da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura com a presença do reitor, professor José de Arimatea de Matos. Na ocasião, o reitor ressaltou a contribuição que o Programa Oficinando em Rede tem proporcionando à Universidade e à sociedade.

Reitor da Ufersa, José de Arimatea, ressalta importância do Programa Oficinando em Rede/Foto: Eduardo Mendonça

Reitor da Ufersa, José de Arimatea, ressalta importância do Programa Oficinando em Rede/Foto: Eduardo Mendonça

“Um trabalho de grande importância desenvolvido desde 2010 pela professora Karla Demoly beneficiando mais de 250 famílias, assistidas pelos CAPSi de Mossoró, além de dezenas de estudantes de graduação e pós-graduação que atuam como pesquisadores e em atividades de extensão”, disse o reitor. No Programa Oficinando em Rede já foram investidos recursos na ordem de R$ 250 mil.

O reitor ratificou a importância do Oficinando em Rede pela produção acadêmica do Programa com trabalhos publicados em congressos nacionais e internacionais, além de capítulos de livros. “É um programa que tem parcerias importantes e que, num futuro próximo, poderá se transformar num Programa de Mestrado”, opinou o professor Arimatea de Matos.

Professora Ludimilla Oliveira, parabeniza professora Carla Demoly, na coordenação do Oficinando em rede/Foto: Eduardo Mendonça

Professora Ludimilla Oliveira, parabeniza professora Carla Demoly, na coordenação do Oficinando em rede/Foto: Eduardo Mendonça

O trabalho da professora Karla Demoly, ausente por motivo de saúde, foi enaltecido pela professora Ludimilla Oliveira, chefe do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais. “O Oficinando em Rede tem contribuído para a inclusão social fazendo a diferença no âmbito educacional e da saúde”, considerou, acrescentando que o Programa tem proporcionado a ampliação de uma rede, inclusive, de novos pesquisadores na Ufersa.

PALESTRA – A professora Dra. Fúlvia da Silva Spohr abriu a programação científica da Jornada do Oficinando em Rede abordando o tema Individualização humana e técnica: sobre a experiência em educação e saúde mental. A palestra contou com a participação também da professora Dra. Nize Maria Campos Pellanda. As professoras abordaram as perspectivas das relações individuais, com a natureza e a tecnologia. “Trata-se de articular uma rede de conhecimento que estão dispersos para construirmos novos saberes”, explicou Dra. Fúlvia Spohr. “Saber, viver e conhecer”, resumiu. Para professora, a ciência se equivoca a se manter de fora do objeto de estudo. “Precisamos educar os corações dos pesquisadores”, pontuou. Ao produzir sujeitos egocêntricos, o mundo moderno deixa as pessoas separadas, isoladas da realidade. “Precisamos construir um novo olhar sobre as nossas práticas de trabalho e de ações cotidianas familiares”, aconselhou.

Professora Fúlvia Spohr, ressalta importância da tecnologia para construção de novos saberes/Foto: Eduardo Mendonça

Professora Fúlvia Spohr, ressalta importância da tecnologia para construção de novos saberes/Foto: Eduardo Mendonça

Para a professora Nize Pellanda ao separar a sabedoria do conhecimento, a modernidade propicia uma crise ética e moral. “Temos que nos preocupar com o distanciamento de nós com nós mesmos”, aconselhou. Para a professora, a ética é o primeiro tratado de complexidade. “Não podemos separar as nossas técnicas – rezas e crenças – das demais tecnologias sociais”, afirmou. Nize acredita que o formalismo ainda predomina nas escolas brasileiras. “O sistema educacional está doente, a sociedade também está doente pela baixa do eu”, frisou. Para professora “as pessoas precisam conhecer e aprender a viver”. Nesse sentido, a principal tarefa dos educadores é educar o coração, transformando o caos num cosmos, transformando e fazendo uma nova realidade, a realidade de cada um.

Professora Nize Pellanda, "não podemos separar sabedoria do conhecimento"

Professora Nize Pellanda, “não podemos separar sabedoria do conhecimento”. Foto: Eduardo Mendonça

 “Os olhares não se excluem, são complementares”, complementou a professora Fúlvia Spohr, para enaltecer o trabalho do Oficinando em Rede que é desenvolvido de forma modulada e integrada com o uso da tecnologia para o bem comum. “A tecnologia é o meio para determinado fim”, no caso do Programa a inclusão social.  A Jornada Oficinando em Rede prossegue à tarde, com 09 Oficinas e, amanhã, terça-feira, 08, com 06 Rodas de Conversas. O encerramento será às 14hs, no Auditório da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, com uma conversação com a professora Nize Maria Campos Pellanda. Durante a Jornada estarão expostos trabalhos realizados nas oficinas promovidas pelo Programa no CAPSi em Mossoró.

Reitor da Ufersa, José de Arimatea, ressalta importância do Programa Oficinando em Rede/Foto: Eduardo Mendonça
Professora Ludimilla Oliveira, parabeniza professora Carla Demoly, na coordenação do Oficinando em rede/Foto: Eduardo Mendonça
Professoras Fúlvia Spohs e Nize Pellanda, do Rio Grande do Sul, abrem Jornada Oficinando em rede na Ufersa
Professora Fúlvia Spohr, ressalta importância da tecnologia para construção de novos saberes/Foto: Eduardo Mendonça
Professora Nize Pellanda, "não podemos separar sabedoria do conhecimento"