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Comunicação

Documentário “Mulheres da Lama” inicia turnê de exibição em eventos

Estudante, Responsabilidade Social 21 de maio de 2015. Visualizações: 3006. Última modificação: 21/05/2015 17:57:44
O documentário Mulheres da Lama conta a história de mulheres que se sustentam com o marisco em Porto do Mangue, RN |Crédito: Divulgação

O documentário Mulheres da Lama conta a história de mulheres que se sustentam com o marisco em Porto do Mangue, RN |Crédito: Divulgação

O documentário “Mulheres da Lama”, produzido pelos estudantes da graduação Educação do Campo, Francisco Bezerra (Direção) e, Chagas Santos (Roteiro), sob a coordenação do professor Luiz Gomes, começa a turnê de exibição em eventos acadêmicos com a temática de Educação Popular e em festivais de documentários e curtas em diversos Estados.

A primeira parada é na XVII edição do Fórum de Estudos Leituras de Paulo Freire promovido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), quando os estudantes da Ufersa irão exibir o documentário e também participar de uma mesa de discussão sobre “Gênero, Negritude e Trabalho”.

Na agenda constam o Festival de Cinema do Ceará e já inscritos no Festival de Cinema no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de outras paradas em João Pessoa e no Rio Grande do Sul. Já no Rio Grande do Norte, a equipe programa exibição do curta no câmpus da Ufersa em Pau dos Ferros e ainda na cidade de Porto do Mangue, cidade que cenário do relato que também receberá um Seminário sobre Educação Popular.

Lançado em março deste ano durante o Seminário de recepção dos novos estudantes do curso de Educação do Campo da Ufersa, o filme “Mulheres da Lama” retrata a história de vida, luta e resistência da senhora Terezinha de Jesus, uma mulher negra de 82 anos, que há mais de seis décadas sobrevive como marisqueira, em Porto do Mangue.

Reitor (centro) recebe produtores do documentário Mulheres da Lama |Crédito: Cedida

Reitor (centro) recebe produtores do documentário Mulheres da Lama |Crédito: Cedida

O estudante Francisco Bezerra, diretor do documentário, destacou como a personagem conseguiu sustentar a família mesmo sob as condições difíceis da vivência no mangue. “Dona Terezinha enfrentou todas as dificuldades, tendo encarado a fome, os preconceitos de ser mulher, viúva, negra e mãe de 19 filhos, tendo toda a história dela vivenciada dentro do mangue”, relata o diretor.

A peça audiovisual produzida pelos estudantes tem a orientação do professor Luiz Gomes, que aliou os conhecimentos teóricos da sala de aula com a vivência prática. A reitoria da Universidade também é uma parceira da iniciativa e tem fomentado a participação da equipe em eventos correlatos.

Relembre o lançamento