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Comunicação

Pesquisa da Ufersa introduz novo cultivo de maracujazeiro no RN

Pesquisa 5 de janeiro de 2015. Visualizações: 1664. Última modificação: 05/01/2015 16:19:03
Palestra sobre o novo Cultivo de maracujazeiro introduzido na cidade de Jaçanã, RN

Palestra sobre o novo Cultivo de maracujazeiro introduzido na cidade de Jaçanã, RN

Uma parceria da Ufersa com a Embrapa Cerrados, do Distrito Federal, viabilizou a introdução de um novo cultivo de maracujazeiro no Rio Grande do Norte, em especial na cidade de Jaçanã. O município é um dos principais produtores de maracujá do RN, e a convite do escritório local da Emater o novo cultivo ocorreu em meados de dezembro durante a Festa do Caju.

De acordo com o professor Eudes de Almeida Cardoso, do Departamento de Ciências Vegetais – DCV, por ser uma planta silvestre, o maracujá tem apresentado alta resistência a pragas e doenças, podendo, inclusive, ser usada na industrialização de sucos, sorvetes, doces e para consumo in natura. E tem mais: “suas belas flores brancas e ramificação densa evidenciam seu potencial ornamental”, complementa o professor.

Professor Eudes de Almeida em palestra sobre novo maracujazeiro

Professor Eudes de Almeida em palestra sobre novo maracujazeiro

Na programação da festa que marcou o cultivo do maracujazeiro, o professor da UfersA também ministrou uma palestra sobre o seu cultivo, juntamente com o aluno em doutoramento Roseano Medeiro.

A iniciativa do encontro partiu de uma parceria dos pesquisadores da Ufersa com a Emater, na pessoa de Anderson Soares. Além dos produtores, também prestigiaram o evento o prefeito da cidade, Esdras Farias; Jair Hudson, secretário de Agricultura; Zé Mota, presidente sindical e o empresário Humberto Adriano, entre outras lideranças.

Para o engenheiro agrônomo Roseano Medeiros, essa iniciativa fomenta os produtores para uso de novas tecnologias para a cultura do maracujazeiro, fazendo com que a mesma se torne cada vez mais produtiva e economicamente viável. “A introdução do novo cultivo de maracujazeiro será mais uma alternativa de renda para a região que já é tradicional no cultivo desta frutífera. O novo material traz como vantagens características de cultivo mais fácil, longevidade das plantas, menor custo de produção e um mercado diferenciado voltado para o consumo de mesa”, detalha o agrônomo.

Suas belas flores brancas e ramificação densa também evidenciam seu potencial ornamental

Eudes de Almeida Cardoso, professor da Ufersa