O Projeto de Sistematização de Educação Superior Prisional desenvolvido de forma pioneira pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido na Penitenciária Federal de Mossoró é apresentado ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária – CNPCP, em Brasília. A proposição partiu do conselheiro Walter Nunes, corregedor do Presídio Federal de Mossoró.
A iniciava é fruto de acordo de cooperação técnica entre a Ufersa e a Penitenciária Federal, para a oferta da graduação em matemática, na modalidade a distância para os internos. Atualmente, a Universidade conta com 18 estudantes em situação de privação de liberdade, cursando a graduação.
“A ideia é que esse projeto piloto possa ser ampliado para os demais presídios federais do país”, ressaltou a reitora Ludimilla Oliveira, ao destacar a importância dessa iniciativa da Ufersa está sendo debatida no Conselho Nacional. “O próximo passo é transformar essa experiência numa política nacional voltada para o público carcerário”, exemplificou.
A Ufersa é a primeira instituição de ensino superior do país a regulamentar por meio de reservas de vagas para atender essa demanda específica. A iniciativa conta com o apoio do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior, que apostou na iniciativa da Universidade para executar o projeto de inclusão de forma experimental. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é a esfera que discute e decide todas as políticas do sistema prisional e penitenciário.