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Comunicação

Pesquisadores da Ufersa promovem workshop e traçam ações de proteção aos asininos

Pesquisa 12 de julho de 2017. Visualizações: 2977. Última modificação: 12/07/2017 07:35:41

Equipe de pesquisadores e ações proteção aos animais |Foto: Cedida

Um grupo de professores pesquisadores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido se reuniu em uma força tarefa para planejar ações de proteção aos asininos, ou como são popularmente conhecidos, os jumentos. Parte dessas medidas deverá sair do Workshop Internacional de Assistência aos Asininos do Nordeste: Ações no Estado do RN, que acontece desta quarta, dia 12, até o próximo dia 14 de julho.

O evento irá reunir, além de pesquisadores e demais membros da comunidade acadêmica da Ufersa, representante do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN – IDIARN, Polícia Federal, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, Universidade Federal Rural do Pernambuco – UFRPE, e instituições internacionais de proteção aos animais.

Já no primeiro dia da programação, a primeira agenda do coletivo será justamente a discussão da problematização da questão, sobretudo traçando ações que visam a proteção e o bem-estar desses animais. Haverá ainda um momento de interação com empresas do setor privado que já demonstraram intenção na exportação da carne e produção do leite de asininos.

A abertura do evento acontece oficialmente às 14h, nesta quarta-feira, dia 12, no Auditório do DECAN 2, localizado no Lado Oeste do Campus Sede, em Mossoró. O rebanho equino brasileiro é o terceiro maior do mundo e o primeiro da América Latina. Até o ano passado, a estimativa do MAPA era a de que, somando equinos, muares e asininos, o rebanho equídeo nacional chegasse a 8 milhões de cabeças. O IBGE aponta ainda uma população constituída por mais de 5 milhões de equinos, 1,3 milhões de muares e 1 milhão de asininos.

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido já mante um projeto com o Ministério da Agricultura voltado à proteção de animais, denominado “Projeto Boas Práticas e Capacitação em Bem-estar de Asininos”, em parceria ainda com a USP, Donkey Sanctuary e a Universidade Positivo.

A iniciativa visa identificar alternativas de manejo humanitário da espécie e capacitação de multiplicadores e manejadores, bem como órgãos públicos envolvidos nas políticas públicas voltadas para os asininos na região Nordeste.

Equipe da Ufersa durante processo cirúrgico em um um asinino |Foto: Cedida